quarta-feira, 30 de junho de 2010
Aquele dia.
Os mesmos olhares se cruzaram novamente;
O dela era confuso e o dele amedrontado.
Uma palavra, outra... As bocas conversavam mas nada do necessário era dito.
Um cigarro na mão, ela o tragava e acompanhava a fumaça dançando no ar, na verdade ela só tentava se distrair.
Ele lá imóvel, com um sorriso sarcástico nos lábios como se ele estivesse tentando disfarçar toda a culpa que agora sentia.
Acredito que ao se olharem olhos nos olhos mais uma vez, sem nenhuma palavra tudo foi compreendido.
Nos olhos dela um oceano cristalino pronto para banhar seu rosto de menina.
Nos olhos dele o medo estampado, era tão visível que então desistiu, ou criou coragem, não sei dizer.
Ele lhe deu um abraço e tudo em volta desapareceu; Até o frio que os acompanhou até então.
Ele só tentou omitir, ela só tentou aceitar.
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