sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eternos Efemeros



Uns vem, outros vão... Nada fica estático no passar dos dias.
Já era de se esperar; Não há surpresas aqui. Mas então? A verdade é que todos são efêmeros, querendo ou não. Nada de despedidas com sorrisos sarcásticos, tudo torna-se simples e até pequeno demais quando se deixa de ser, de querer, de amar, de lutar, de ver, de sentir e principalmente quando se deixa de estar.
Eles vieram e se foram, quem ouviu não esqueceu e quem conviveu não perdoou, o fato é que são sim, ainda efêmeros, aqui ou ali, onde estiverem, e em lugar nenhum pararão; Nada os prende.
Mas este não é o fim.
Pode-se afirmar que quem sobrevive e resiste aos ataques torna-se mais forte e cada vez mais vivo. Verdadeiramente Efemeros, aquele substantivo próprio mesmo, sem acento. Sem descanso.
Das cinzas, nova Fênix; Nova chama de fogo. Tentaram apagar mas nem toda a água foi suficiente. Com aqueles mesmos sorrisos outrora sarcásticos, agora falsos nos lábios apreciem a nova Era, porque aqui, nestes corações mal costurados e com os cortes ainda à mostra , o sangue ainda corre, o sangue dos verdadeiros irmãos; Destes Eternos Efemeros.

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