domingo, 5 de setembro de 2010

Nós dois assim, numa vida sem fim.



Eu vou até ai, bater à sua porta pedir abrigo da chuva que cai lá fora. Vou pedir-lhe um chá quente, pedir-lhe também que me acompanhe com um cigarro na janela olhando o jardim se banhar;
Eu vou puxar assuntos quaisquer, ou ficar em silêncio o observando...
Vou até lhe pedir um abraço para esquentar-me melhor do vento gelado que a chuva traz. Pedirei que me conte qualquer coisa só pra eu ouvir e gravar melhor a sua voz...
Eu tentarei decifra-lo à cada olhar, cada palavra...
Eu vou sentar e esperar a hora passar; A chuva passar; A vida passar.
Eu vou lhe esperar todo fim de tarde no portão, lhe oferecerei um jantar, lhe chamarei pra sair, lhe pedirei pra ficar.
Eu iria sorrir pro céu, chorar pra lua, cantaria sozinha, pularia na rua se chegasse logo a hora do nosso "Até que a morte os separe".
Eu vou te ligar agora, andarei pela cidade à fora até que meus pés me levem até você.
Se ao menos soubesse da saudade que sinto, é verdade... Eu não minto; Quem sabe assim acabaria o castigo de sonhar todo dia contigo...
Acabaria com o tédio, pois meu melhor remédio em dias como este é ter você comigo.
Nós dois assim, numa noite sem fim; Rolando na cama, gargalhando e fazendo drama...
Nós dois assim, numa vida sem fim; Onde jamais alguém conseguirá te tirar de mim.

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