quarta-feira, 7 de abril de 2010

Mentiras imperfeitas.



Eu não queria sentir na pele a inconsequência dos meus textos, queria que cada sentimento maluco fosse invenção, pelo menos daria pra me destrair ou para enganar a mesmice e a monotonia.
A idéia de escrever mentiras perfeitas não se concretiza, pois deixo sempre vir à tona suas raízes, e isso de alguma forma é sensacional, coloca tudo em um pedestal de tensão incrível; Onde lá em cima venta mais forte e até as folhas são mais interessantes, se arriscando cair de tamanha altura.
O vento, assim como a noite, me instiga. O vento dança uma valsa moderna de coreografia impecável com cada um dos pêlos do meu corpo, tem vida própria e penetra meus ouvidos com sua canção indagativa, que me chama para percorrer uma estrada que não posso sequer imaginar onde ela irá parar...
Eu estou mais uma vez comigo mesma, escrevendo...
Eu queria brilhar no escuro, ser azul entre um milhão de verdes, ser luz quando só houvesse escuridão, ter glória; O velho clichê de transparecer na multidão, mas não com esses pensamentos... Com qualquer coisa que me impedisse de ser intensa demais.
Eu queria poder mudar o mundo...Pelo menos o meu.

Um comentário:

  1. Drii Sempre inovando suas ideias *--* Otimo texto como os outros.
    Eu queria poder mudar o mundo...

    Essa piada nao vai escapar . ''ser azul entre um milhão de verdes'' Preconceituosa pq não poderia ser preto ao em vez de azul? rs

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