quinta-feira, 29 de abril de 2010



Os pingos de chuva caiam por toda parte, aquele silêncio constrangedor me enlouquecia; "Esse lugar nunca mais será o mesmo" (Eu afirmava olhando tudo a minha volta). Móveis e retratos me faziam companhia, cigarros e café me contentavam por várias horas; Manteria a porta do meu quarto aberta até que o sol nascesse... Esperança nunca foi meu forte, mas desistir aquela hora não me pareceu a alternativa mais sensata.
Eu tive muito medo de ficar sozinha e agora consigo entender o porquê, eu estive com muito medo de você não mais voltar, e agora consigo entender porquê.
"Eu fico tão perdida sem você."
Seu cheiro e sua voz sumiram sem deixar vestígios... "Mas esse não é o fim" (Tentava me confortar) Até que pude ouvir seus passos, mas a escuridão tomava conta dos meus olhos cansados. "Onde você está? Seus abraço é meu melhor abrigo!" (Você me disse)
Acendia-se uma luz, eu mantive meu olhar pacientemente focado em você, deu-me um beijo e nós começamos uma frequência que nossos corpos e corações conheciam bem.
"Eu serei até o fim seu amor, sua amiga";"Eu serei até o fim seu amor, seu amigo" (Nós sussurramos)
Aquela noite eu pude respirar tranquila, pelo menos um pouco.
Dormi e acordei num abraço, despeitei de um sonho e assim confirmei, mais uma vez minha inconsequente forma de te amar.

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